Conheça as três musicistas roraimenses que estão brilhando em São Paulo, na ópera “A Flauta Mágica” de Mozart

Magnácia, Violeta e Hemilly vivem Os Três Gênios, na célebre ópera de Mozart (Fotos: Andréa Camargo Vitório)

Elas são jovens talentosas e estão representando muito bem o Estado de Roraima na ópera “A Flauta Mágica”, uma das obras mais notórias e desafiadoras de Wolfgang Amadeus Mozart, em cartaz desde o último dia 10 no Teatro Bradesco em São Paulo. 

Magnácia Saboia, Violeta Castro e Hemily Thainá Albuquerque são sopranos e foram convidadas a fazer parte do elenco da ópera pelo professor e regente Luciano Camargo, professor do Curso de Música da UFRR e que também é o diretor artístico e regente do espetáculo. Elas interpretam os Três Gênios. 

“Ficamos lisonjeadas com o convite e ao mesmo tempo apreensivas por participarmos de algo tão grandioso. Achamos importante essa conjuntura que o professor Luciano Camargo faz com sua atuação em Roraima e São Paulo”, comenta Violeta, que diferente das duas amigas estudantes de Música, cursa Psicologia na UFRR. 

Quando souberam que se tratava da “Flauta Mágica”, o desafio pareceu maior. Porém, as meninas encararam com a devida seriedade. “Ao entrarmos no palco e ver a casa cheia, ficamos um pouco nervosas. Mas após a reação do público, que interagia com nossas ações, rindo, aplaudindo, tudo ficou mais fácil e tranquilo”, destaca a estudante. 


A última apresentação está prevista para este domingo (18). Ao retornarem, as jovens musicistas já virão com uma bagagem de experiência, conhecimento e muita determinação para os próximos desafios que virão em suas carreiras. Elas já possuem uma agenda de eventos em Boa Vista até o final do ano, inclusive foram destaque recentemente no Teatro Municipal, com o concerto “Glória”, de Vivaldi. 

“Convivemos esse tempo com muitos outros artistas renomados e nos espelhar neles na forma de atuar, cantar e realizar a preparação vocal é uma das coisas que com certeza levaremos de volta para Boa Vista. Além de tudo, assistir o nascimento de uma peça é algo que nunca experimentamos e que vai ser muito importante para a nossa carreira musical”.

Texto: Fábio Cavalcante - @Fabiocbv


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