Palácio da Cultura completa 27 anos e já prepara reabertura


Segundo a Secult, serão adotados todos os protocolos sanitários necessários para a reabertura |FOTO: Secom-RR

Nesta terça-feira (18), o Palácio da Cultura Nenê Macaggi completou 27 anos de criação. O lugar está fechado desde o início da pandemia de coronavírus, em março deste ano. Porém, de acordo com a Secretaria de Cultura (Secult), em breve as portas estarão abertas para receber o grande público amante da história e da cultura.

A secretaria está em processo de reabertura, levando em consideração os protocolos recomendados pelo Sistema Nacional de Biblioteca Pública (SNBP), através da Secretaria Especial de Cultura e respeitando estritamente as determinações de autoridades locais.

Segundo a diretora do Departamento de Biblioteca Pública da Secult, Meiry Sherlock, entre as medidas adotadas será necessária a desinfecção e limpeza das bibliotecas, que deve ser feita seguindo as recomendações das autoridades de saúde.

“Estamos nos adequando para um protocolo de ação antes da reabertura das bibliotecas, um retorno gradual para evitar ao máximo as chances de infecção e disseminação da COVID19 e garantir a segurança das equipes da biblioteca e de seus usuários. A equipe é um dos recursos essenciais das bibliotecas. É por isso que a proteção é mais do que necessária para cuidar da saúde desses profissionais. Essa proteção também garantirá o retorno gradual à normalidade da biblioteca” reforçou.

Histórico – Inaugurado no dia 18 de agosto de 1993, na gestão do governador Ottomar de Souza Pinto, o Palácio da Cultura possui auditório com capacidade para receber mais de 500 pessoas e uma Biblioteca pública e infantil, além de ser a sede da Secult desde 2013.

O espaço recebeu o nome da escritora Nenê Macaggi. Filha de Narcizo Lourenço Macaggi e de Maria de Paiva Macaggi. Ainda muito jovem se mudou para o Rio de Janeiro onde começou sua carreira jornalística no “Jornal do Brasil” e no “Jornal de Notícias”, além de escrever para algumas revistas semanais, dentre elas: “A Carioca”, “O Malho”, e “A Seleta”. Seus primeiros romances foram: “Chica Banana”, e “Água Parada” – ambos escritos em 1930; e “Contos de Dor e Sangue” (1940).

A importância de Nenê Macaggi para a literatura roraimense, se intensificou quando ela começou a escrever sobre o cotidiano da vida do boa-vistense. Seu romance “A Mulher do Garimpo”, escrito na década de 70, é considerado o marco inicial da produção literária em Roraima.

Depois do falecimento de Nenê Macaggi, em 04 de março de 2003, o Conselho de Cultura solicitou que fosse redenominado o Palácio da Cultura com o nome de Maria Macaggi (Nenê Macaggi), sendo atendido pelo governador, à época Francisco Flamarion Portela, através do Decreto Estadual nº 5.975-E, de 27/09/2004.

Com informações do Governo de Roraima 

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