A proposta é definida pelos artistas como uma “aproximação entre a idiomática do violão aos ritmos tradicionais da Amazônia” |FOTO: Divulgação |
A
proposta é definida pelos artistas como uma “aproximação entre a idiomática do
violão aos ritmos tradicionais da Amazônia”, onde na ocasião são apresentadas seis
canções autorais sob ritmos diversos próprios da região, além de choro, valsa,
samba, ritmos africanos e outras influências que caracterizam expressões
culturais na região Norte e no Brasil.
“O
projeto surgiu a partir de um objetivo pessoal, que é trazer a idiomática da
música amazônica para o violão. Não sou pioneiro nessa linha, pois muitos já
fizeram isso antes, como Sebastião Tapajós e Salomão Habib. E, na verdade, meu
intuito é, principalmente, somar com esse trabalho”, explica Vitor.
A parceria entre os músicos se iniciou há três anos, quando Vitor passou por Belém (PA), terra natal de Charles. Um ano depois, ambos já estavam discutindo as primeiras ideias para um trabalho autoral que valorizasse a cultura e a estética amazônica. “Desde então, a gente vem só trabalhado nessa proposta, a passos lentos”, destaca Piani, que também é paraense, porém mora em Boa Vista há quase 10 anos.
A
gravação contou com o apoio do músico e produtor Léo Chermont, que fez a
captação em estúdio dos instrumentos. A produção e os arranjos ficaram a cargo
de Vitor e Charles. Como se trata de um EP (extended
play), ou seja, um projeto experimental, a ideia é continuar com o processo
criativo, acrescentando arranjos e novas perspectivas às canções já gravadas.
“É um trabalho que a gente ainda vai estar trabalhando mais durante algum tempo. O Charles tem uma pesquisa sobre os ritmos amazônicos e ainda há muito a ser acrescentado nesse trabalho”.
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1 Comentários
Parabéns pelo trabalho!
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