O sítio está localizado em uma comunidade habitada por 12 famílias, que não foi divulgada a fim de preservar os achados | FOTO: Roberto Caleffi/UFRR |
Saber de onde viemos, qual nosso passado ou quem pavimentou nosso caminho até a atualidade, são alguns dos questionamentos que pesquisadores - historiadores, inclusive - costumam fazer em meio a investigações na história. E muitas outras perguntas começaram a surgir desde que uma expedição coordenada pela Universidade Federal de Roraima descobriu um sítio arqueológico na região do Baixo Rio Branco.
O lugar fica em uma comunidade habitada por 12 famílias e foi descoberto enquanto os pesquisadores aplicavam questionário de um levantamento sobre como vivem os ribeirinhos na região. Lá foram identificadas peças milenares de cerâmicas como vasos decorados com traçados indígenas e até urnas funerárias que podem ajudar a recontar a história de povos que habitavam a região.
Para que o material se mantenha preservado, o coordenador da expedição, professor Antônio Veras, preferiu não divulgar o nome da comunidade até que se tenham estudos mais aprofundados na região. As peças achadas ainda não foram catalogadas.
Os pesquisadores acreditam que existem ainda outros sítios no Baixo Rio Branco. Com isso, foi elaborado um projeto que busca apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para formalizar esses registros.
Os pesquisadores querem, ainda, inserir o sítio descoberto no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Confira algumas imagens do achado:
Fonte: UFRR/ G1 Roraima
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