Igreja Matriz N.S. do Carmo, um dos símbolos de Boa Vista |FOTO: Igorh Martins |
Um levantamento feito pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico do Ministério Público Estadual (MPRR) concluiu que o patrimônio histórico de Roraima é composto por quase 600 itens, sendo que muitos deles, a maioria das pessoas do Estado nem faziam ideia de que são tombados.
A listagem teve por finalidade fiscalizar e acompanhar o cumprimento da legislação na proteção dos bens e identificar a responsabilidade de cada esfera, seja ela municipal ou estadual. Na lista elencada pela Promotoria constam 540 bens objetos de tombamento. Entre eles, destacam-se:
- Pedra Pintada; Casa da Cultura Madre Leotávia Zoller; a árvore samaúma; Serra do Tepequém; Corredeiras do Bem-Querer; Lago do Caracaranã; Monte Roraima e Caburaí;
- As pontes do Macuxi, Surumu e Uraricoera; Monumento do Garimpeiro e o Coreto; Marco do BV-8, extensões de rios e faixas de terra; vilas do Mutun, Água Fria e Socó, além de praças, igrejas e unidades onde funcionavam hospitais e secretarias de Estado;
Outra tabela foi elaborada voltada para o patrimônio cultural imaterial no âmbito de Roraima, como: os termos Macuxi e Wapixana como identificação regional do povo; as lendas de Cruviana e Macunaíma; a música roraimense; assentamentos de ordem civil, religiosa ou administrativa que contenham dados sobre a origem de nascimento do roraimense; arraial de São Sebastião, de Nossa Senhora do Carmo, de São Francisco, da Nossa Senhora de Aparecida, do Anauá e Boa Vista Junina, além dos Festejos de São José e o Hino do Estado de Roraima. Outros itens (cerca de 40) são bens imateriais como danças, lendas e línguas indígenas.
E ainda há a lista que envolve bens objetos de tombamento especificamente do município de Boa Vista, como a Escola Euclides da Cunha, prédios residenciais e comerciais na Avenida Jaime Brasil e Rua Floriano Peixoto, entre outros.
Com informações do Jornal Folha de Boa Vista
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