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| A proposta é apresentar ao público em geral um pouco do que vem sendo produzido por aqui pelas mãos dos artistas de Roraima |
O
universo dos quadrinhos tem ganhado mais força a cada ano em Roraima, sob
linguagem e estética peculiares a esse canto especial do norte do país. E por
isso, no próximo dia 5 de fevereiro, acontece a I Feira Roraimense de Quadrinhos, reunindo artistas e amantes do
gênero a partir das 10h no Roraima Garden Shopping.
A
ideia surgiu do quadrinista Rhafa Porto e de alguns de seus amigos, também
quadrinistas, com a proposta de apresentar ao público em geral um pouco do que
vem sendo produzido por aqui pelas mãos dos artistas de Roraima. Além de
incentivar e estimular a produção e a distribuição desse material, dentro e
fora do Estado, o evento visa consolidar os quadrinhos enquanto manifestação
artística.
“Aqui
em Boa Vista há uma frequência de eventos relacionados ao meio ‘geek’. Mas a
Feira vem tentar desvincular um pouco desse meio e apresentar o quadrinho
também como uma manifestação artística própria. Nesse sentido, há a
possibilidade desse ser o primeiro evento só focado em produção de quadrinhos
da história de Roraima”, disse Rhafa, que além de quadrinista e pesquisador na
área, é professor de artes e mestre em Comunicação pela Universidade Federal de
Roraima (UFRR).
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| Rhafael Porto, quadrinista e organizador da feira: "Temos um público fiel em Roraima" |
Na
programação da feira, está a exposição dos trabalhos de cinco artistas locais, inclusive
com lançamentos autorais, sendo eles: Bia Cruz, Dalcides Jr., Alice Lyra, Hipácia
Caroline e o próprio Rhafa Porto. Além disso, será apresentada uma exposição
com o tema sobre Quadrinhos Nacionais, uma vez que dia 30 de janeiro é comemorado
o Dia do Quadrinho Nacional. “Serão obras também produzidas por artistas,
locais homenageando grandes quadrinhos brasileiros”, destacou o organizador.
Desafios – Atualmente, Roraima conta com pouco mais de dez quadrinistas, com trabalhos próprios lançados. Entretanto, é uma área que busca a cada dia se fortalecer, visando os muitos desafios encontrados, principalmente no quesito distribuição.
“Estamos sem a distribuição nacional de quadrinhos, restando a alguns microempresários terem que selecionar poucas obras para comprar e revender por aqui. Mas o colecionador é um público fiel, pois mesmo diante de tanta adversidade, se mantém fiel à nona arte”, destacou Rhafa.
Hipácia Caroline vivenciou bastante a luta travada pelos artistas dos quadrinhos ao longo dos anos, de evento em evento, buscando reconhecimento e a difusão de seus trabalhos. E agora, fazer parte do time de expositores da feira, é para ela motivo de orgulho.
“Ver
a primeira feira de quadrinhos de Roraima nascer, e eu estar participando dela,
me enche de orgulho, mais do que palavras podem descrever. Podemos ser vistos e,
principalmente, inspirar tantos outros que sempre tiveram essa paixão a fazer o
mesmo. Assim como fui inspirada por outros grandes artistas estrangeiros,
talvez outros artistas roraimenses não precisem ir tão longe para verem que é
possível”, disse.
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| Hipácia Caroline: "Ver a primeira feira de quadrinhos de Roraima nascer, e eu estar participando dela, me enche de orgulho mais do que palavras podem descrever" |
Mais
informações sobre o evento podem ser conferidas no perfil do Instagram: @feiraroraimensedequadrinhos.
Conheça um pouco do trabalho dos expositores do evento:
Alice
Lyra (@lyra.alice)
Bia Cruz (@biacruz.2b)
Hipácia
Caroline (@hipaciacaroline)
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