Apresentado pela JM Jazz Centro de Arte no Teatro Municipal, espetáculo elevará as vozes pela defesa da Amazônia e da vida como um todo |FOTOS: Willian Roth |
Um
clamor pela preservação da natureza, pelos povos originários e pela vida como
um todo. Unido a tudo isso, músicas envolventes e belas performances de dança
com o tom da Amazônia. Estes serão alguns dos elementos presentes no espetáculo
“Ventos que vêm do Norte”, da JM
Jazz Centro de Arte, que ocorre nesta sexta-feira (19) – Dia dos
Povos Originários –, a partir das 19h30, no Teatro Municipal de Boa Vista.
Inspirada
na ancestralidade e originalidade, o espetáculo é um convite e resgate ao belo,
exuberante e bruto, conforme diz a sinopse do evento. “Um clamor ecoa na
mata trazendo os Ventos que Vêm do Norte. Dos filhos deste solo és mãe gentil
pátria amada Brasil”.
Segundo
o professor, bailarino, produtor cultural e coreógrafo da companhia, Joandson
Marques, essa obra tem um lugar muito especial para ele, pois nela o artista
teve a liberdade de explorar toda sua criatividade quanto intérprete criador e
diretor, dentro de suas vivências de infância.
“Mergulhei
nos saberes populares que aprendi em casa, na escola, nos festejos de bairro e
pude trazer essas memórias de um riquíssimo polo cultural, com seu misticismo,
suas lendas e sua pluralidade”, disse o coreógrafo.
Além
disso, Joandson ressalta que o espetáculo traz em si um caráter de manifesto
contra a devastação do meio ambiente e o morticínio dos povos indígenas, fatos
que são notórios não apenas aos brasileiros, como também de conhecimento dos
organismos internacionais. Assim, a obra é concebida enquanto um legado para as
futuras gerações.
“A
essência da obra é um alerta ao descaso do ser humano com a nossa floresta, o
desrespeito com o nosso povo originário, que já estava aqui antes de tudo isso
existir. A obra tem contextualização histórica, o ecossistema se encontra no
palco com o homem e o faz refletir sobre seu futuro e o das gerações
posteriores”.
Inspirada na ancestralidade e originalidade, o espetáculo é um convite e resgate ao belo, exuberante e bruto |FOTO: Willian Roth |
O espetáculo conta com um grande aliado: o repertório musical que abrilhantará com poesia, delicadeza, como também sutileza desse grandioso imaginário amazônico. A cantora Leka Denz está entre as participações musicais, interpretando canções como “Naiá”, “Festa da Liberdade” e “Eu Sou a Toada”, do Boi Garantido de Parintins.
“Oportunidades
como essa me permitem reforçar meus laços com Roraima. Entro em contato com a
memória da nossa cultura e ofereço minha arte em respeito aos povos originários”,
afirmou a artista.
Leka Denz: "Oportunidades como essa me permitem reforçar meus laços com Roraima" |FOTO: Arquivo Pessoal |
Arte diversa – A programação do evento inclui também o foyer do Teatro Municipal, com exposição de artesanato indígena pela mão de artistas como Delcy Martins, Kamilly Cummings e Rariane Fernandes, além de pintura corporal com Done Karapiá.
Ingressos – Para conferir toda essa beleza e exuberância, basta garantir ingresso na Bilheteria Digital ou nos pontos de vendas fixos das Lojas Água de Cheiro no Roraima Garden Shopping e Pátio Roraima Shopping, ou diretamente na sede da JM Jazz Centro de Arte, na Avenida Bento Brasil, 726 – Centro de Boa Vista (acesso pela Rua José Magalhães). Mais informações: 95-98104-2509 e 95-99175-2222.
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